O Prêmio PublishNews realizou a sua 9ª edição na noite desta quarta-feira (7), no Goethe-Institut em São Paulo, premiando editores, livreiros e outros profissionais da indústria editorial brasileira, reconhecendo esforços para levar os livros a mais pessoas, para colocar as obras nas listas de mais vendidos e elaborar práticas inovadoras, entre outras distinções. Uma das principais categorias é a de Profissional de Marketing e Vendas do Ano, que existe desde a primeira edição do Prêmio PN. O vencedor deste ano foi André Luis Silvestre de Souza (Cafu), gerente executivo de vendas nacional do Grupo Editorial Global. “Receber esta indicação como Profissional de Marketing e Vendas do Ano é, antes de tudo, um reconhecimento coletivo”, disse Cafu ao receber o Prêmio. A homenageada da noite, agraciada com o Troféu de Contribuição ao Mercado Editorial, foi a agente literária Lucia Riff. “É uma alegria estar aqui sendo homenageada pelo PublishNews, que acompanho desde o começo. Quero agradecer e lembrar os amigos e companheiros que aqui estão, e também os que já partiram, que deixam saudades imensas”, disse a homenageada no palco. Também foram revelados na cerimônia os vencedores de diversas categorias: os Prêmio Metabooks (gerenciamento de metadados), Catavento (livraria e livreiro), Bookwire (livros digitais) e Skeelo (inovação). A 9ª edição do Prêmio PublishNews teve patrocínio da Bookwire, Catavento, CBL, MVB, Skeelo e Transpo Express. E apoio da ANL, Goethe-Institut São Paulo e NESPE. Clique no Leia mais para ler a matéria na íntegra. 4pe4v

As inscrições para a 67ª edição do Prêmio Jabuti estão abertas até às 18h (horário de Brasília) de 15 de maio de 2025 – daqui a uma semana. Os interessados devem ver o regulamento e se inscrever por meio do site da premiação. Podem concorrer ao prêmio obras publicadas em primeira edição entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2024, que possuam ficha catalográfica e ISBN emitidos no Brasil no ano ado, e não tenham utilizado recursos de inteligência artificial – com exceção dos casos cujo propósito seja de citação a título de exemplo, estudo, debate ou crítica. A novidade deste ano é o prêmio especial para o vencedor do Livro do Ano. Em celebração ao Ano da Cultura Brasil/Reino Unido, o ganhador será premiado com uma viagem para a Feira do Livro de Londres, incluindo credencial para o ao evento, agem aérea, hospedagem, alimentação e uma agenda especialmente preparada pela CBL de contatos, palestras e divulgação de sua obra. O vencedor também receberá a tradicional estatueta do Jabuti e R$ 70 mil. Além do Livro do Ano, a premiação conta com 22 categorias. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A Artmed anunciou oficialmente a aquisição da editora Ofitexto, especializada em conteúdos técnicos nas áreas de engenharia, meio ambiente e geociências. A operação foi concluída no final de 2024, e desde fevereiro deste ano, o catálogo da Ofitexto já está integrado aos canais comerciais da Artmed, incluindo distribuição nacional e bibliotecas digitais. Com a incorporação, o catálogo da Artmed saltou de cerca de 2.500 para aproximadamente 2.700 títulos, reforçando sua atuação em nichos técnicos e acadêmicos. A operação não inclui a livraria física da Ofitexto nem seu e-commerce. Já o acervo editorial, a marca e os contratos foram integralmente transferidos à Artmed. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A poética de Paulo Leminski foi desviante. O poeta sempre procurou desviar de um caminho comum, fugir daquilo que já tinha sido feito e descobrir sempre novos horizontes, novas formas de ler e dizer, “navegar em direção às Índias / e descobrir a América”. O erro era encarado por ele como uma fonte de multiplicidade. O Múltiplo Leminski, nome da exposição itinerante que viaja o Brasil e o mundo, ilustra bem suas diferentes facetas, de poeta, prosador, músico, compositor, ensaísta, publicitário, tradutor e faixa preta em judô. Em todas elas Leminski procurou ser transformador, mas sua obra tradutória, que não pode ser deslocada para segundo plano no conjunto de sua produção, é a real expressão da diversidade e da transformação. Metade dos livros publicados pelo poeta são traduções. Além das oito obras completas que traduziu, as quatro biografias que escreveu (Cruz e Souza, Bashô, Jesus Cristo e Trótski) também trazem traduções, além de outros textos esparsos publicados em revistas literárias e trechos presentes em diários e cartas. Leminski conseguiu percorrer diferentes gêneros, temas e linguagens e ainda assim unir ou encontrar coincidências em textos aparentemente tão distantes entre si. Clique no Leia mais para ler o artigo na íntegra.

Na próxima semana, de 13 a 18 de maio, terça a domingo, o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte (MG), será palco de uma celebração literária, com realização conjunta da 5ª edição da Primavera dos Livros BH e da estreia da Bitita Festa da Palavra. O novo evento presta homenagem à escritora mineira de Sacramento (MG) Carolina Maria de Jesus, e como inspiração traz no nome o apelido de infância da autora. Durante seis dias, participam profissionais do livro vindos do Distrito Federal e dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Ceará, Goiás, Paraná e Minas Gerais. A programação conta com mesas de debate, oficinas, saraus, exposições, contação de histórias, lançamentos de livros, homenagens, performances teatrais, cinema e ainda visitas escolares para professores e estudantes da rede pública e privada. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

O Prêmio Rio de Letras chega à segunda edição com o tema “A humanidade e a natureza” – em convergência com a realização no Brasil da COP30, encontro global de líderes sobre as mudanças climáticas. O prêmio é uma realização da Firjan SESI em parceria com a Secretaria Estadual de Educação do Governo do Rio de Janeiro (Seeduc) e curadoria da Academia Brasileira de Letras (ABL). As inscrições estão abertas até o dia 21 de julho e os trabalhos selecionados serão divulgados em 29 de agosto de 2025 no site do prêmio. Os próprios imortais vão selecionar os textos. Podem concorrer, em cada categoria (Contos, Crônicas e Poesias), alunos do 1º, 2º e 3º ano do Ensino Médio matriculados nas escolas da rede pública estadual do Rio de Janeiro e das escolas Firjan SESI. Nas mesmas categorias, concorrem trabalhadores da indústria fluminense divididos em três subcategorias. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O PublishNews+, área exclusiva para s do PN, tem adiantado, semanalmente, os livros que só chegarão às livrarias em 45 dias. O serviço, chamado de Próximo Capítulo, é realizado graças a uma parceria com a MVB / Metabooks e tem por objetivo municiar livreiros de informações do que está no prelo das editoras. Entre os livros previstos para a semana entre 23 e 29 de junho estão Um amor problemático de verão (Arqueiro), novo romance de Ali Hazelwood; Memórias do cacique (Companhia das Letras), de Raoni Mẽtyktire; e Com a palavra, as pretas (Zahar), de Awa Thiam, um exercício ético e político de escuta dos traumas e esperanças das mulheres africanas, publicado em 1978, em sua primeira edição brasileira. Confira todas as novidades clicando aqui. Por enquanto, o Próximo Capítulo está aberto para todos os que se cadastrarem na plataforma, mas em breve o serviço ficará exclusivo para os s do PN+. A nova seção se soma a outros serviços oferecidos aos s do PN+, como o Radar de Licitações. Clique aqui para saber como ser um do PN+.

A escritora Ana Rüsche chega a São Paulo para uma noite de autógrafos do seu novo romance, Carga viva, publicado pela Editora Rocco. O evento ocorre nesta quinta-feira (8), às 19h, na Livraria da Tarde (Rua Cônego Eugênio Leite, 956, Pinheiros). O livro integra as comemorações pelos 50 anos da Editora Rocco e também marca os 40 anos da eleição de Tancredo Neves, figura histórica citada na obra. Carga viva entrelaça duas narrativas conectadas por um livro de poesias. A primeira, situada em 1985, conta a história de amor entre dois homens em Ubatuba, em meio à crise do HIV e ao contexto político da eleição indireta de Tancredo Neves. A segunda se a nos dias atuais, em São Paulo, onde duas irmãs enfrentam conflitos pessoais enquanto convivem com os efeitos da crise climática e da pandemia. Com elementos realistas e traços insólitos — como o misterioso "prata viva", substância que provoca alucinações e transforma a percepção da realidade —, o romance reafirma o estilo único de Ana Rüsche, que em sua obra explora temas como crise climática, política, exclusão e futuro. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O mercado do livro agora terá mais um espaço na televisão aberta: nesta quarta-feira, dia 7 de maio, às 21h, estreia o programa EscritorPod na Rede TV Paraná, com transmissão também para a tríplice fronteira (Brasil, Paraguai e Argentina), além de Santa Catarina via Rede TV Sul e disponível em todo o Brasil via aplicativo e Smart TV. O programa também terá reprise aos sábados, às 9h. Dirigido pela produtora Sônia Martins e apresentado por Lilian Cardoso — especialista em marketing literário e fundadora da LC - Agência de Comunicação —, o programa será um espaço para valorizar autores e profissionais do mercado nacional. Com entrevistas, quadros temáticos, dicas de escrita, bastidores do livro, lançamentos e estratégias de divulgação, o programa será 100% dedicado ao universo da escrita e da publicação no Brasil. “Queremos ampliar a conversa sobre o livro, dar visibilidade aos novos escritores nacionais e abrir espaço para quem movimenta esse mercado com criatividade, esforço e paixão”, afirma Lilian. A estreia do EscritorPod marca um o inédito na TV aberta brasileira: um programa semanal voltado exclusivamente ao universo editorial. Lilian também tem alguns espaços para anunciantes. Quem quiser apoiar o projeto como patrocinador é só enviar e-mail para [email protected]. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O Sempre um Papo participa da mesa “Visibilidade e Sustentabilidade em projetos e eventos” no Fórum da Virada Sustentável, que acontece nesta quinta-feira (8), às 15h, com Luisa Borges, coordenadora de ESG do Sempre um Papo. Ela divide a mesa com Solanda Steckelberg do Instituto Viva Tranquilo e Bárbara Menucci, da Belotur. Durante o encontro serão abordadas “práticas sustentáveis em eventos como estratégia de economia e marketing consciente”, e o Sempre um Papo falará sobre seus eventos e festivais literários — Fliaraxá, Fliparacatu e Flitabira, assim como seus impactos sociais, econômicos e ambientais. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Em um exercício algo antropofágico, o escritor Luiz Antonio Simas deglute o gênero da literatura de cordel e o regurgita, construindo uma produção que foge, muitas vezes, do seu dispositivo tradicional. Os 7 cordéis brasileiros (Oficina Raquel, 52 pp, R$ 39,90) misturam Rainha Elizabeth com Exu, Maradona com São Pedro, Pixinguinha com Santa Hildegarda, Paulo Freire com Napoleão. Neste livro, portanto, personagens e situações provêm de tradições múltiplas. Os sete cordéis que compõem o livro de Simas são construídos a partir de formas poéticas costuradas com os signos da diversão, do requinte, da ibilidade e do refinamento. O resultado é um livro no qual convivem harmoniosamente o sagrado, o profano, e mais ainda: as ruas da cidade, os botequins, as macumbas e a tradição armorial e delirante do Nordeste.

Pode a música de um compositor como Chopin dar sentido a toda uma existência? Guiar decisões e caminhos de uma vida inteira? Quando criança, Éric, protagonista de A senhora Pylinska e o segredo de Chopin (Zain, 88 pp, R$ 59,90 – Trad.: Mariana Delfini) escutou sua tia Aimée tocar uma peça do compositor polonês no piano e ficou fascinado. A prática do instrumento durante a infância e a adolescência não se mostraram suficientes, e aquela música, como a escutara pela primeira vez, ainda lhe escapava. Haveria algum segredo na música de Chopin. Aos vinte anos, estudante de filosofia em Paris e com toda uma vida pela frente, Éric busca a maneira perfeita de tocar a música de Chopin e realizar seu desejo de infância ganha contornos extraordinários quando ele inicia as lições com a senhora Pylinska. Sem perder o humor e a delicadeza, o romance de Éric-Emmanuel Schmitt propõe reflexões sobre o amor, sobre relacionamentos, sobre escolhas profissionais.

Dez dias antes de Gwen Kingston completar 12 anos, sua mãe faleceu após uma árdua batalha contra o câncer. Ela deixou dois baús cheios de presentes e cartas embrulhados com cuidado, que representavam os marcos que perderia na vida dos dois filhos: o momento em que tirariam a carteira de motorista, as formaturas, todos os aniversários até os trinta anos. A vida reservaria momentos difíceis a Genevieve que nem mesmo sua mãe poderia prever, como a dificuldade em lidar com a distância do irmão, o segundo casamento do pai ou a morte dele anos depois. No entanto, abrir os presentes de Kristina nas ocasiões marcadas se tornou um porto seguro para a jovem. Com o ar dos anos, o baú foi ficando mais leve e viajou com Gwen por onde fosse, de cidade em cidade e de apartamento a apartamento, mais leve a cada aniversário. Em Eu já te contei? (Intrínseca, 304 pp, R$ 59,90 – Trad.: Natalie Gerhardt), um sensível e comovente livro de memórias, Genevieve descreve como cresceu na sombra da perda, guiada pelo que a mãe deixou para trás. É uma narrativa sobre o amor de uma mãe por sua filha, e, mais do que isso, sobre casamento, família, herança e tudo o que molda e compõe a vida.

Inglaterra, 1921. Opaline resolve fugir de casa após o irmão mais velho tentar forçá-la a aceitar um casamento arranjado. Em Paris, ela encontra emprego em uma livraria chamada Shakespeare and Company. O amor pelos livros, que ela herdou do falecido pai, vai nutri-la e decidir os próximos os de seu futuro. Dublin, dias atuais. Martha é uma jovem que acaba de fugir de um casamento abusivo. Sem dinheiro ou abrigo, ela aceita trabalhar como empregada de uma ex-atriz, a excêntrica Madame Brown. Martha nunca deu uma chance aos livros, mas parece que agora são eles que estão dando uma chance a ela. Henry é um doutorando obcecado por um antigo manuscrito. Sua busca o leva a Dublin, para uma livraria que, sempre que ele se aproxima, parece desaparecer. A misteriosa loja fica ao lado da casa onde Martha agora vive e trabalha. Será que ela poderá ajudá-lo? Enquanto os dois se unem para tentar desvendar a história desta livraria, curiosamente, a livraria também deseja ser, enfim, descoberta por eles. Um romance cheio de realismo mágico, que cruza o tempo e se firma na paixão por histórias e pelas páginas dos livros, A livraria perdida (Livros da Alice, 376 pp, R$ 59,90 – Trad.: Guilherme Kroll), escrito por Evie Woods, é um best-seller que arrebatou leitores no mundo inteiro e uma declaração de amor ao poder da literatura e à capacidade de realizar sonhos.

No maior polo de escalada esportiva do Brasil, a Serra do Cipó, Mariana Grebler escreve, em Nó de cravo (Labrador, 128 pp, R$ 39,90), sobre Maria Eduarda, que se torna atleta-mirim, ando pela Seleção Brasileira de Escalada, até se tornar campeã olímpica em 2040. Nascida pouco antes da pandemia de covid-19, ela tem sua trajetória narrada por Duda, em um caminho trilhado pela superação e pelo apoio das pessoas que moldaram a escalada brasileira nos paredões de calcário da Serra. Ao lado de Duda, o leitor acompanhará como a menina, que cresceu rápido, enfrentou a ambiguidade de ser atleta profissional sem perder a inocência de suas amizades e amores. Também sentirá o impacto inebriante da superação em um esporte praticado em meio à natureza, mesmo que, por vezes, marcado por uma competição nem sempre saudável. Combinando o espírito de Minas Gerais e das Olimpíadas, Nó de cravo revela as responsabilidades e decisões que acompanham a vida de uma atleta profissional, destacando a importância da rede de apoio que existe por trás de quem vence.