2q2x3t

No decorrer da entrevista, Schwarcz menciona que, entre 2020 e 2024, a Companhia das Letras aumentou em 100% a presença de autores negros em seu catálogo, e cita autores como Toni Morrison, Jeferson Tenório e James Baldwin como essenciais em sua formação humana.
Ele também foi perguntado especificamente sobre a diversidade da Academia Brasileira de Letras (ABL): "Acho bom que a academia esteja se abrindo, mas tenho que dizer que a academia tem muito a cumprir ainda. Acho que as novas vozes que entraram são nomes que tem tido um papel muito positivo", comenta.
Enquanto editor, afirma que busca ser surpreendido quando encontra com um original e destaca a importância das editoras menores na vanguarda artística do setor editorial.
"Tenho muito orgulho das editoras que foram fundadas por funcionários que aram pela Companhia, no caso a Todavia e a Fósforo. É importante eu mencionar o apreço que eu tenho pelas editoras pequenas, que são as editoras que estão na vanguarda. O mercado precisa dessas editoras".
A bancada de entrevistadores foi formada por Ana Lima Cecilio, editora e curadora da Flip; José Godoy, escritor, editor, crítico literário e comentarista de livros da Rádio CBN; Luiz Mauricio Azevedo, crítico literário; Marcos Augusto Gonçalves, editor da Ilustríssima e colunista da Folha de S.Paulo; e Rosane Borges, jornalista e professora da PUC-SP. O programa foi apresentado por Vera Magalhães.
Veja o programa na íntegra: