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Este ano, os juízes analisaram 125 obras e entre os selecionados está Irmão de alma (no Brasil publicado pela Nós / At night all blood is black), de David Diop. Traduzido do francês por Anna Mocschovakis, o livro acompanha um jovem senegalês no meio da loucura da guerra. Outro livro que consta na lista é The dangers of smoking in bed, da argentina Mariana Enríquez e traduzido por Megan McDowell. Por aqui, Mariana é publicada pela Intrínseca.
Quem também tem obras publicadas no Brasil é o escritor queniano Ngũgĩ wa Thiong'o. Ele foi selecionado com o livro The perfect nine: The epic of Gikuyu and Mumbi que mistura folclore e mitologia e foi traduzido pelo próprio autor. O francês Éric Vuillard, vencedor do prêmio Goncourt 2017 com a obra A ordem do dia (Tusquets / Planeta), também está entre os semifinalistas com The war of the poor, traduzida por Mark Polizzotti. E a alemã Judith Schalansky, com uma obra publicada por aqui pela Alfaguara, foi selecionada com o livro An inventory of losses.
A lista com os finalistas dessa edição do prêmio será divulgada no dia 22 de abril.
Confira a lista completa dos semifinalistas:
- I live in the slums, de Can Xue, traduzido do chinês por Karen Gernant e Chen Zeping
- At night all blood is black, de David Diop, traduzido do francês por Anna Mocschovakis
- The pear field, de Nana Ekvtimishvili, traduzido do georgiano por Elizabeth Heighway
- The dangers of smoking in bed, de Mariana Enríquez, traduzido do espanhol por Megan McDowell
- When we cease to understand the world, de Benjamín Labatut, traduzido do espanhol por Adrian Nathan West
- The perfect nine: The epic Gikuyu and Mumbi, de Ngũgĩ wa Thiong'o, traduzido do gikuyu pelo próprio autor
- The employees, de Olga Ravn, traduzido do dinamarquês por Martin Aitken
- Summer brother, de Jaap Robben, traduzido do holandês por David Doherty
- An inventory of losses, de Judith Schalansky, traduzido do alemão por Jackie Smith
- Minor detail, de Adania Shibli, traduzido do árabe por Elisabeth Jaquette
- In memory of memory, de Maria Stepanova, traduzido do russo por Sasha Dugdale
- Wretchedness, de Andrzej Tichý, traduzido do sueco por Nichola Smalley
- The war of the poor, de Éric Vuillard, traduzido do francês por Mark Polizzotti