Um livro sobre ancestralidade e descobertas
PublishNews, Redação, 19/05/2025
Em 'Eu (Mariposa)', o amor pela música os impulsiona e os transforma, é assim que surge a vontade de se movimentar, de amadurecer e de compor uma canção

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Talvez, se Mariposa não tivesse se banqueteado de vida, restasse um pouco no carro para sua mãe, pai e irmão naquele trágico acidente. Desde então, mesmo morando com a tia, Mariposa se sente cada vez mais empoeirada, sozinha e desconectada de tudo. Mas um dia conhece Sani, que também está em busca de raízes. Afinal, aquilo que antes era a base dele, agora definha dentro do garoto. Apesar de um começo de amizade hesitante, os dois logo percebem que compartilham muito mais do que apenas dor e medo. Em Eu (Mariposa) (Editora Pitaya, 240 pp, R$ 59,90 – Trad.: Jim Anotsu), de Amber McBride, o amor pela música os impulsiona e os transforma, é assim que surge a vontade de se movimentar, de amadurecer e de compor uma canção. Se Sani voltar para sua terra-mãe, onde se sentia protegido, ele será capaz de compreender melhor a própria depressão. Se Mariposa o ajudar a manter os pés no chão, pode voltar a se apaixonar pela vida no processo. E, quem sabe, também entender a si mesma. Munidos de sentimentos crescentes, assim como de uma lista de locais para visitarem, eles embarcam em uma jornada em busca de seus ancestrais e fantasmas, cada um à sua maneira.
[19/05/2025 07:00:00]