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Nesta segunda-feira (09), o PublishNews conversou com Tatiana Zaccaro, diretora de negócios da GL, sobre como será a edição da Bienal, seguramente o maior evento literário do ano. Tatiana lembrou que a GL está presente em 50 espaços de eventos na Ásia, Europa e América Latina e tem construído protocolos de segurança em países onde a vacinação está mais adiantada. Ela garante que, para a Bienal, usará dessa construção de conhecimento para entregar um evento mais seguro possível a expositores e frequentadores.
“Decidimos por protocolos mais conservadores do que hoje impõe o governo”, disse Tatiana. “A partir de novembro, a previsão [da prefeitura do Rio] é que o Maracanã já esteja operando a 100%, sem o uso de máscara. A nossa proposta é limitar a capacidade a 50%, exigir o uso de máscara e ainda alargar as áreas comuns, dando mais sensação de redução de público. O Riocentro é um dos únicos centros de convenções do Brasil que oferece uma área externa muito grande. Vamos nos apropriar mais do que nunca dessas áreas todas. Além disso, a nossa proposta é trabalhar por turnos, limitando a venda de ingressos. Os dois turnos vão evitar que todos os agendados para aquele dia cheguem juntos”, explicou.
Ela avisou ainda que os protocolos serão revisitados quinzenalmente até a data do evento, sempre acompanhando a curva epidemiológica, a velocidade da vacinação e a determinação dos órgãos públicos.
Na última quinta-feira (05), os organizadores se reuniram com possíveis expositores para explicar o plano e já começaram a vender os espaços. De acordo com Tatiana, as vendas começaram aquecidas, dando sinal claro de que houve uma aderência do mercado. A executiva disse ao PN ainda que há um compromisso da GL Events com os expositores de devolução integral dos valores pagos caso haja alguma questão que possa impedir a realização do evento. “Não vamos reter o dinheiro para 2023”, disse.
Outras ações
Tatiana lembrou que, ainda em 2019, a GL e o SNEL aram a desenhar um plano para “esticar” a Bienal. “Queremos deixar de ser um evento que acontece em dez dias a cada dois anos. Somos muito cobrados pelos visitantes, que construíram uma relação afetiva com a Bienal”, disse.
A primeira ação aconteceu naquele ano, com a “Bienal na Escola”, levando autores às escolas do município, realizando concursos literários e levando os alunos para o evento presencial. “Lançar uma plataforma de conteúdo, um dos principais pilares da Bienal, era o próximo o”, disse. A pandemia acabou por acelerar o processo e a Bienal colocou a plataforma no ar em fevereiro de 2021.
Além disso, no ano ado, a Bienal distribuiu 20 mil exemplares no Complexo do Alemão.